Onde vamos parar?

Onde vamos parar?

sábado, 9 de maio de 2009

Por que as lâmpadas fluorescentes são mais eficazes?

A "lâmpada normal" também é conhecida como lâmpada incandescente. Estas lâmpadas têm um filamento de tungstênio bem fino, que fica dentro de uma esfera de vidro. Normalmente, elas vêm com as potênicas de "60 watts", "75 watts", "100 watts" e assim por diante.

A idéia básica por trás destas lâmpadas é simples. A eletricidade corre pelo filamento, e por ele ser muito fino, oferece uma boa quantidade de resistência para a eletricidade que transforma a energia elétrica em calor. O calor é suficiente para fazer com que o filamento fique branco. Esta parte "branca" é a luz. O filamento brilha devido ao calor: ele incandesce.

O problema das lâmpadas incandescentes é que o calor gasta muita eletricidade. Apesar do objetivo da lâmpada ser gerar luz, o calor não é luz, então toda a energia gasta para criar o calor, é desperdíçada. Portanto, as lâmpadas incandescentes são bem ineficazes, pois elas produzem cerca de 15 lúmens por watt de energia interna.

A lâmpada fluorescente usa um método completamente diferente para produzir a luz. Existem eletrodos nas duas extremidades de um tubo fluorescente, e um gás que contém argônio e vapor de mercúrio localizado dentro do tubo. Uma corrente de elétrons flui pelo gás de um eletrodo para outro (de forma parecida com a corrente dos elétrons de um tubo de raio cátodo). Estes elétrons batem nos átomos de mercúrio, excitando-os. Conforme os átomos de mercúrio se movem do estado excitado para o estado não excitado, eles soltam fótons ultravioleta. Os fótons em questão atingem o fósforo que cobre a parte interna do tubo fluorescente, e este fósforo produz a luz visível. Parece complicado, então vamos ver de novo:

  • existe uma corrente de elétrons fuindo entre os eletrodos das duas extremidades da lâmpada fluorescente;
  • os elétrons interagem com os átomos do vapor de mercúrio que estão dentro da lâmpada;
  • os átomos de mercúrio ficam excitados e quando eles voltam ao estado sem excitação, liberam fótons de luz na região ultravioleta do espectro;
  • estes fótons ultravioleta atingem o fósforo que cobre a parte interna da lâmpada criando a luz visível.
O fósforo fluoresce para produzir a luz.

A lâmpada fluorescente produz menos calor, portanto, é muito mais eficaz. Uma lâmpada fluorescente consegue produzir entre 50 e 100 lúmens por watt, o que a torna de quatro a seis vezes mais eficaz do que as lâmpadas incandescentes. É por isso que você pode comprar uma lâmpada fluorescente de 15 watts, que produz a mesma quantidade de luz, que uma lâmpada incandescente de 60 watts.

Albert Einstein


Albert Einstein revolucionou a nossa visão sobre o universo. Ele nos mostrou, por exemplo, que tempo e espaço não podem ser vistos como absolutos. Tanto um quanto o outro são relativos. Além disso, o tempo está intrinsecamente ligado ao espaço, a ponto de ser uma quarta dimensão dele. Suas ideias foram tão contrárias ao senso comum do mundo científico do início do século 20 que elas determinaram o fim da física como até então era conhecida e anunciaram o início de uma nova era: a da física quântica e da energia nuclear. A trajetória que levou o gênio criativo de Einstein a construir teorias revolucionárias sobre o universo começou na sua infância. Ao ver uma bússola com o pai, Bertl, como era chamado o pequeno Einstein por sua família, ficou encantado com o fenômeno do magnetismo, aquela força invisível que viajava pelo espaço para atrair o ponteiro da bússola sempre para o Pólo Norte. Esse encanto pela ciência o acompanharia pelo resto da vida. Ele motivaria seus insights que nos legaram as teorias da relatividade e a famosa fórmula (E=mc²) que mostra a matéria como “energia solidificada”, entre outras surpreendentes descobertas.
Einstein procurou assim explicar de forma bem-humorada sua complexa teoria da relatividade:
Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um segundo. Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora. Isso é a relatividade.
Einstein nasceu em 14 de março de 1879 em Ulm, uma pequena cidade do sul da Alemanha. Sua mãe era culta e gostava de tocar violino, gosto que passou para o pequeno Albert. Seu pai era afável e sociável, mas fracassado no mundo dos negócios. Os insucessos de suas lojas e indústrias eram responsáveis pela vida espartana da família. Único judeu em uma sala de aula de uma escola católica, numa época em que o anti-semitismo começava a se intensificar, Einstein se entediava com os estudos e com a postura autoritária dos professores, reflexo do estilo “sangue e ferro” do governo Bismark na Alemanha. Sua aversão à maior parte das disciplinas escolares lhe rendeu a fama de ter dificuldades no aprendizado. Mas naquilo que lhe interessava, como física e matemática, mostrava sua inteligência precoce e revelava-se um autodidata. Consciente dessa capacidade, mostrava-se às vezes convencido e insolente. A filosofia era outro campo do conhecimento que agradava muito ao jovem Einstein. Apresentado à complexa obra metafísica de Immanuel Kant, provavelmente como um desafio a sua precoce genialidade, descobriu nela uma construção de excepcional profundidade que buscava explicar absolutamente tudo. Aquilo o influenciaria pelo resto de sua vida. Apesar da vontade do pai para que estudasse engenharia e ingressasse nos negócios da família, Einstein contou com a compreensão paterna ao demonstrar que aquilo não o interessava. Sua vida estudantil manteve-se errática. Alcançava excepcionais notas em matemática e física, mas era de forma proposital um fracasso nas demais disciplinas. Recusava-se a seguir instruções e preferia usar seus próprios métodos, mesmo quando fazia experiências em laboratório. Com o apoio financeiro dos parentes de sua mãe, Einstein foi estudar na Suíça. Em 1895, começou a frequentar a Politécnica de Zurique, a melhor escola técnica da Europa central. A atmosfera intelectual, a liberdade para o debate e o ar cosmopolita de Zurique ajudaram Einstein a desenvolver seu brilhantismo e o aproximaram das ideias socialistas. Nesse período, formou um círculo de amigos íntimos, que como ele eram estudantes de matemática e física obcecados pelas questões fundamentais da ciência. A capacidade genial de Einstein foi logo percebida pelos colegas que o ajudavam de forma que ele pudesse acompanhar o curso. Entre os amigos de Einstein em Zurique havia uma moça, aliás a única da turma. Mileva Maric era sérvia e se tornou a primeira mulher com quem o namoradeiro Einstein podia discutir seus temas mais complexos de física. Às duras penas, conseguiu se formar em 1900. Para escapar do serviço militar na Alemanha, permaneceu na Suíça, onde obteve sua cidadania, mas teve enormes dificuldades para arranjar emprego. Enquanto trabalhava como professor temporário em uma escola próxima a Zurique, tornou-se amante de Mileva. Ao fim do emprego temporário descobriu que ela estava grávida. Desempregado e sem dinheiro, não teria como se casar e sustentá-la. Mileva então voltou a morar com os pais, onde deu a luz a uma menina. O destino de Lisa, a primeira filha de Einstein é nebuloso. Ao que tudo indica, ela foi adotada pelos pais de Mileva, mas desapareceu sem deixar vestígios. Enquanto isso, Einstein conseguiu um emprego no Escritório de Patentes em Berna, na Suíça. Um ano após o nascimento de Lisa, Mileva deixou sozinha a casa dos pais e foi se encontrar com Einstein. Eles se casaram em 1903 e, no ano seguinte, nasceu Hans Albert. Naquele momento, Einstein produzia ensaios que apesar de não serem excepcionais traziam alguns dos insights que revolucionariam a física. Suas ideias sobre a luz, o espaço e o tempo não se enquadravam nas leis da física clássica desenvolvidas por Newton dois séculos antes. Einstein começava a elaborar as teorias que mudariam nossa forma de compreender o universo. Em 1905 foram publicados quatro artigos escritos por Albert Einstein que transformaram o mundo. O primeiro deles era considerado pelo próprio autor “bastante revolucionário”. Em “Sobre um ponto de vista heurístico acerca da produção e da transformação da luz”, Einstein, em dezessete páginas, transformou toda a compreensão da natureza da luz e explicou certas anomalias surgidas na física clássica. Sua argumentação físico-matemática preparou o terreno para a teoria quântica. O segundo artigo foi o que teve a menor importância entre os quatro. Nele, Einstein delineia um método para determinar o tamanho de uma molécula. O terceiro artigo partia de um tema aparentemente pouco promissor – “Sobre o movimento de pequenas partículas suspensas em um líquido estacionário, segundo a teoria cinética molecular do calor” – para mudar os paradigmas da ciência. Numa época em que se tinha ainda dúvidas no meio científico sobre os átomos, Einstein ousou provar a existências de moléculas invisíveis nesses dois artigos. A partir dos insights que resultaram nos três primeiros artigos, Einstein produziria um quarto – e provavelmente o mais famoso deles. Ele tinha 26 anos de idade, era pobre e um funcionário público dos escalões inferiores à beira de um colapso mental e físico por conta de suas reflexões sobre complexos problemas e fórmulas. Após o que ele relatou como uma noite de torpor na qual uma tempestade explodiu em sua cabeça, produziu um artigo de 31 páginas chamado “Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”. Nele estava contida a teoria da relatividade especial. Isaac Newton havia declarado que tempo e espaço eram absolutos, sem qualquer relação com coisas exteriores. Segundo a física clássica, o tempo flui de modo equitativo e o espaço permanece sempre semelhante e inamovível. Einstein mudaria essas certezas. Para começar, ele propõe que não há nada que se possa chamar de movimento absoluto. Isso significa que também não existe ausência absoluta de movimento. Toda velocidade é relativa ao referencial específico que a define. Assim, se há movimento relativo, o tempo e o espaço se tornam relativos. Com uma exceção. A velocidade da luz, que é sempre a mesma, qualquer que seja a referência.


Einstein, com sua teoria da relatividade, mostrava entre outras descobertas que não existe tempo absoluto. O tempo somente se aplica ao local em que está sendo medido. Outro fruto da teoria da relatividade foi a fórmula E=mc², onde E é energia, m é massa e c é a velocidade da luz. Com ela, ele pressupunha que a matéria é energia solidificada e que, se a massa pudesse de algum modo ser convertida em energia, uma pequena quantidade de massa liberaria uma excepcional quantidade de energia. Mais para a frente Einstein incluiria a gravidade na sua teoria e criaria a teoria da relatividade geral, que prevê que a matéria pode fazer com que o espaço se curve. Publicado em 1916, o artigo “O fundamento da teoria da relatividade geral” mostrava em sua descrição dos fenômenos do universo que o espaço se tornava curvo e o tempo também, afinal ele era uma quarta dimensão em um contínuo espaço-tempo.
Einstein mudou a forma de se fazer ciência. Até então ela era basicamente empírica. Mas ele inverteu esse processo. Teórico convicto, ele considerava o método de construir teorias a partir das evidências obtidas nos experimentos muito lento e prosaico. Sua mente preferia avançar e deixar que no futuro a experimentação comprovasse suas teorias. E isso realmente aconteceu.

Após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a comprovação das principais ideias de Einstein na observação de fenômenos espaciais, o mundo reconheceu sua genialidade. Àquela altura já estava separado de Mileva, e seu descuido com a própria aparência imortalizaram a imagem do gênio distraído. Figura pública ministrando conferências por toda a Europa e Estados Unidos, era sempre recebido como herói. Sua prima Elsa, com quem se casara, cuidava de manter uma certa ordem em sua vida pessoal. Em 1921, ganhou o Prêmio Nobel e com a ascensão do nazismo na Alemanha, mudou-se para os Estados Unidos. Lá, dedica-se à pesquisa pura no recém-criado Instituto de Estudos Avançados de Princeton.

Uma lenda viva da ciência, ele se tornou mais recluso após a morte de Elsa em 1936. Em 1939, ao saber que sua fórmula E=mc² levaria os alemães a construir a bomba atômica, alerta o presidente Roosevelt, dos EUA, que à revelia de Einstein inicia o Projeto Manhattan que resultaria nas bombas atômicas lançadas no Japão em 1945. Chocado, envolveu-se em campanhas pacifistas e suas simpatias ao socialismo o colocaram na lista de investigados do FBI na era do macartismo. Cansado, e distanciado da física quântica, morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, enquanto dormia no Princeton Hospital, onde estava internado após sofrer um colapso. Havia confessado que se sentia um estranho no mundo.

I Love You



(tradução)
Sarah Mclachlan


Eu tenho um sorriso estendido de orelha a orelha
Eu vejo você caminhando pela estrada
Nós nos encontramos nas luzes, Eu observo por um instante
O mundo a nossa volta desaparece
É só você e eu na minha ilha de esperança
Um suspiro entre nós poderia ser milhas
Deixe me estar a sua volta, um mar para a sua costa
Deixe me acalmar sua procura

Mas toda vez que eu estou perto de você
Há tanto que eu não posso dizer
E você apenas vai embora

E eu esqueci de dizer
Eu amo você
E as noites são longas demais
E frias aqui
Sem você
E sofro na minha condição
Para nao conseguir achar as palavras para dizer
Eu preciso de você tanto

Mas toda vez que eu estou perto de você
Há tanto que eu não posso dizer
E você apenas vai embora

E eu esqueci de dizer
Eu amo você
E as noites são longas demais
E frias aqui
Sem você
E sofro na minha condição
Para nao conseguir achar as palavras para dizer
Eu preciso de você tanto

Seja Humilde

O escritor argentino Jorge Luis Borges, disse: "todos os eventos ocorridos no universo, por ínfimos que sejam, concorrem necessariamente para os demais eventos que lhe sucedem..." ou seja para que tenha havido um Shakespeare, um Einstein e um Pelé, milhares de fragmentos foram reunidos, por desconhecidos e anônimos para que eles pudessem existir...

Quando me perguntam: Tejon como você superou todas essas experiências na sua vida? Nunca hesito em responder, não fui eu. 80% foi o que me cercava, a comunidade, as informações, a ciência, o que recebi de conhecimentos... e os outros 20% então, perguntam? eu digo... 10% foi daqueles mentores, educadores que me ensinaram a olhar, onde prestar atenção, para qual ponto mirar o meu foco mental... e, talvez nisso tudo, sobre então apenas uns 10% para mim, ao ter aprendido a discernir, a separar e a construir e criar sobre qualquer realidade, fosse considerada boa ou ruim...

Fico pasmo de ver tanta gente famosa, com visibilidade, tantos portadores de riquezas espetaculares, e outros conquistadores de elevados cargos na hierarquia publico ou privada, mais ainda, celebridades no ensino, na cultura, como editores das grandes mídias... gente que usufrui de milênios de doadores que os antecedem, de esforços imensos que altruístas realizaram para que tivessem escolas, livros, e mesmo outros que tiveram suas vidas salvas pela solidariedade humana e anônima... quando ascendem à alta roda, dos altos círculos ficam intocáveis, frágeis, extremamente preconceituosos... outro dia não pude deixar de reparar numa pessoa, nova rica, que brincava a sério dizendo não suportar fusquinhas, pobres e negros... fui investigar por curiosidade a vida daquele ser ignorante e inconsciente do que dizia, e caiam de surpresa... descobri que sua origem era extremamente pobre, que foi gerada dentro de um fusca, na volta de uma festa do seu pai com a sua mãe, e que tinha sido exatamente uma mulher negra que havia feito seu parto, na zona rural onde nascia... hoje casada com fazendeiro, homem rico, bonita, bem vestida e bem cheirosa, transgride o sinal da humildade... se você pensa assim... muda... a vida vai te pegar...


(José Luis Tejon)

Carpe diem.

Aproveite bem o dia.


Você, talvez, ainda nem pensou a respeito do que representa este novo dia que bate a sua porta.

A sensação pode ser de que hoje é a continuação de ontem, e que não faz a mínima diferença, porque os dias parecem tão iguais. Aliás, se tudo tem estado muito igual, é sinal de que você não tem procurado fazer nenhuma diferença, e nem usado sua criatividade.

Por isso, acorde bem para o hoje e exija de si o máximo. Não deixe passar o seu tempo, sem dar vazão ao seu talento. O hoje é o futuro.

Ontem “já era”, dele ficaram somente as consequências para hoje.

Hoje é o dia.

O dia é hoje.

É o presente.

É o futuro que chegou.

Você faz a diferença neste dia.

Você inventa soluções para os problemas que sobraram de ontem.

Você cria novos projetos, traça novos planos, e

mantêm firme a confiança em você.

E viva!!!!!


(Irineu Toledo)

Pense nisto

Hoje é um novo dia. Hoje é um dia diferente. Seja você também uma pessoa diferente; diferente em suas decisões, em seus gestos, em suas atitudes. Evite a mesmice que banaliza tudo e conduz à superficialidade. Então, ao invés de valorizar as conseqüências, eleja as causas de seus atos como o principal. Ao fim do dia você verá que você fez a diferença.

Não espere algo em troca para doar-se


Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro
ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.

A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.

Um outro fez o mesmo...

Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA HISTÓRIA:

Fazer as coisas pensando
em receber em troca não é o melhor caminho para se conquistar as pessoas. Devemos fazer, sempre, apenas lembrando que um amigo existe é muito importante.

Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo. Se você se doa de coração, com certeza um dia será recompensado.

Pense nisto

"Quem não sente a ânsia de ser mais,não chegará a ser nada".
(Miguel de Unamuno)

Histórias do banco do brasil

Há muito tempo, quando o Banco do Brasil era considerado o maior banco rural do mundo, mantinha em sua Carteira Agrícola um quadro de avaliadores (também conhecidos por "fiscais") que eram pessoas com conhecimentos na área, contratadas para verificar "in loco" se os pedidos de financiamento estavam em ordem, etc, etc.

Ocorre que nem sempre eram pessoas com bom nível de escolaridade. O que valia era o conhecimento prático. Daí nos relatórios constarem algumas "batatadas" que alguns gaiatos, como não poderia deixar de ser, anotaram para gáudio de todos nós:

- "O sol castigou o mandiocal. Se não fosse esse gigante astro, as safras seriam de acordo com as chuvas que não vieram".

- "Mutuário faleceu. Viúva continua com o negócio aberto".

- "O contrato permanece na mesma, isto é, faltando fazer as cercas que ainda não ficaram prontas".

- "A máquina elétrica financiada era toda manual e velha".

- "Financiado executou trabalho braçalmente e animalmente".

- "O curral todo feito a capricho, bem parecendo um salão de baile a fantasia".

- "Visitamos o açude nos fundos da fazenda e depois de longos e demorados estudos constatamos que o mesmo estava vazio".

- "Os anexos seguem em separado".

- "A lavoura nada produziu. Mutuário fugiu montado na garantia subsidiária".

- "Era uma ribanceira tão ribanceada que se estivesse chovendo e eu andasse a cavalo e o cavalo escorregasse, adeus fiscal!".

- "Tendo em vista que o mutuário adquiriu aparelhagem para inseminação artificial e que um dos touros holandeses morreu, sugerimos que se fizesse o treinamento de uma pessoa para tal função".

- "Assunto: Cobra. Comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada".